Festa de Halloween

Era véspera de halloween e uma grande festa a fantasia começava no centro da cidade. O homem fantasiado de zumbi procurava seu par perfeito, a principio ficou na dúvida entre a bruxa e a morte, mas acabou que não escolheu nenhuma das duas. Ficou só com seu copo de vodka quando avistou a demônia.
Aquela era a fantasia mais perfeita de todas, dentro da mulher mais perfeita de todas. A loira semi-nua estava toda pintada de vermelho, na cabeça chifrinhos que pareciam serem mais verdadeiros que o rabo que balançava nas suas costas. O zumbi não perdeu tempo, perguntou se poderia lhe pagar uma bebida, mas a moça respondeu que não bebia, tentando despista-lo. Mas ele era insistente, foi atrás, perguntou o que ele queria para que ela aceitasse ficar com ele.
‘Sua alma’ ela respondeu. Ele riu alto, disse que por ela tudo era válido. Ela se animou, agarrou-lhe, beijou-lhe, mordeu-lhe e enfiou o tridente que trazia na mão em seu tórax. O chão embaixo dele se abriu, um pequeno buraco quente de onde vinha o fogo, ninguém mais na festa parecia ver o buraco, exceto o zumbi que jazia vivo no tridente. Ela o jogou lá dentro e pulou em seguida. O buraco se fechou e ninguém se importou porque não viram nada. A torre do relógio do centro da cidade anunciou que era meia-noite e o halloween tinha chegado.

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