O amargo sabor da morte


A vítima foi pega por uma das mãos e jogada em cima da mesa, tinha presenciado toda a sua família ser brutalmente assassinada e sabia que com ela não seria diferente. Desejou que o tempo tivesse passado mais depressa para ela, e que ela morresse de podridão, porem aproveitado sua vida até o fim.
Sentiu a faca se aproximar do seu corpo, despi-la completamente, tirando sua roupa, sua pele. Sentiu vergonha de se ver nua pela primeira vez. A mão a apertou com força, pressionou a faca no meio do seu corpo e a partiu, dividiu-a em duas, duplicaria sua dor. A vítima derramou amargas gotas de suas lágrimas sobre a mesa.
A primeira parte dela foi levada para a máquina e sua dor foi presenciada pela segunda parte, impossibilitada de fugir. Logo, chegou a vez da segunda parte conhecer a fúria da máquina, sentiu seu meio corpo sendo pressionado, espremido até a última gota do amargo suco que corria nas suas veias ser derramado.
Sem nenhum suspiro a mais, a laranja foi lançada contra o cesto de lixo, morta, junta das demais, um bagaço.

FIM!!!

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